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Num ano marcado pela pressão sobre as margens, o aumento dos custos operacionais e a incerteza regulatória, a estabilidade tornou-se essencial para quem investe no Alojamento Local em Portugal. Os dados mais recentes da LovelyStay, empresa especializada na gestão de propriedades turísticas, mostram que, apesar dos desafios, o setor continua a demonstrar resiliência e capacidade de adaptação.
Entre junho e setembro de 2025, a LovelyStay alcançou um volume bruto de reservas (Gross Booking Value) superior a 23,1 milhões de euros, representando um crescimento de 8% face ao mesmo período de 2024.
“Embora este crescimento não elimine os desafios de rentabilidade que muitos proprietários enfrentam, confirma a importância de uma gestão profissional e orientada por dados para maximizar resultados em contextos cada vez mais voláteis”, explica Miguel Marinho Soares, Head of Portugal da LovelyStay.
A empresa destaca ainda a evolução positiva dos meses de transição. Em setembro, as taxas de ocupação ultrapassaram os 85%, e em outubro, as propriedades geridas em Lisboa, Porto e Madeira atingiram uma ocupação média de 81%. Para novembro, as previsões mantêm-se estáveis, com ocupações próximas ou acima dos 75%, evidenciando uma clara tendência de desestacionalização.
“O verdadeiro desafio já não é encher em agosto, mas garantir rentabilidade em meses como novembro. E isso é possível, desde que haja tecnologia, leitura do mercado e operação eficiente”, sublinha o gestor.
A LovelyStay estima ultrapassar os 11 milhões de euros em reservas brutas apenas no último trimestre de 2025, concentrados em três regiões principais — Lisboa, Porto e Madeira — que representam 96% do volume previsto, com Lisboa a liderar com 54% do total.
Segundo a empresa, a profissionalização do setor e o uso de tecnologia própria de gestão e análise de rentabilidade têm sido fatores determinantes para sustentar o desempenho fora da época alta. “Estes destinos têm mostrado uma capacidade excecional de atrair hóspedes ao longo de todo o ano. E a profissionalização da operação tem sido essencial para garantir estabilidade e rentabilidade num contexto particularmente exigente”, acrescenta Miguel Marinho Soares.
Com uma operação baseada em tecnologia, dados e acompanhamento personalizado, a LovelyStay reforça o seu papel enquanto parceiro estratégico de proprietários e investidores.
“O nosso papel não é apenas reagir à procura, mas antecipá-la com inteligência e estar ao lado dos nossos parceiros quando o contexto é mais desafiante”, afirma o responsável.
Para a LovelyStay, antecipar tendências e adaptar estratégias é mais do que uma vantagem competitiva: é uma necessidade num setor em constante evolução.
“É nesse compromisso com o futuro do Alojamento Local que continuamos a posicionar-nos: ao lado de quem investe, gere e acredita num turismo mais inteligente, sustentável e duradouro”, conclui Miguel Marinho Soares.

