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Disparam as reclamações sobre apoios do Estado à habitação

Disparam as reclamações sobre apoios do Estado à habitação

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A crise na Habitação está para durar. Há vários programas de apoio do Estado às famílias, mas os problemas com estes subsídios estão a fazer disparar as reclamações. Nos primeiros três meses do ano, já foram registadas mais de 1.600 queixas. Suspensão dos apoios financeiros e demora na aprovação motivaram os principais casos reportados. O ‘Apoio à Renda” é o programa mais visado nas queixas.

Continua a subir o número de reclamações relacionadas com os vários apoios do Estado à Habitação dirigidas pelas famílias ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Uma análise aos dados do Portal da Queixa mostra que, no primeiro trimestre de 2025, o número de reclamações aumentou significativamente. Foram registadas na plataforma 1.604 reclamações, ultrapassando em larga escala as 693 reportadas durante todo o ano de 2024.

O aumento da insatisfação é evidente ao longo do trimestre, com janeiro a reunir 129 queixas, fevereiro a recolher 667 e, março (até ao dia 25) já soma 808 reclamações.

Principais motivos de reclamação

Este ano, entre as reclamações publicadas no Portal da Queixa, a suspensão dos apoios financeiros (41%) e a demora na aprovação dos apoios e resposta (33%) são os principais motivos que estão a fazer disparar o número de reclamações. A interrupção refere-se a reclamações relacionadas com a suspensão ou o cancelamento de apoios previamente atribuídos e a demora refere-se a atrasos excessivos na resposta às candidaturas e dificuldades no contacto.

Já a falta de informação sobre os apoios disponíveis (esclarecimentos sobre critérios, valores e processos de candidatura) é a causa reportada em 12% das queixas.

No primeiro trimestre do ano, entre os apoios à Habitação mais visados pelos portugueses, está o Apoio à Renda, o programa de apoio ao arrendamento jovem, que acolhe 51.1% das reclamações dirigidas ao IHRU.

Segue-se o Apoio Extraordinário à Renda (criado para as famílias mais vulneráveis), que gerou 26.3% das queixas.

Já o apoio Porta 65 Jovem acolheu 17.5% e o programa Porta 65+ (acessível a candidatos de qualquer faixa etária), absorveu 5.1% das ocorrências registadas no Portal da Queixa.

Segundo os dados analisados, 30% das reclamações registadas, este ano, são de consumidores entre os 35-44 anos e 68% são do género feminino.

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