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O Zoomarine Algarve voltou a renovar, pelo oitavo ano consecutivo, a certificação internacional Global Humane Conservation™, atribuída pela American Humane, confirmando a aplicação contínua de critérios científicos exigentes em matéria de bem-estar animal.
O reconhecimento resulta de uma avaliação independente e rigorosa, baseada em padrões internacionais, que analisa de forma detalhada as condições de vida, cuidados e gestão das espécies sob responsabilidade do parque. Desde 2018, o Zoomarine integra o restrito grupo de parques zoológicos europeus distinguidos com esta certificação, mantendo-a de forma ininterrupta.
Segundo Ana Salbany, diretora da Coleção Zoológica do Zoomarine, a renovação valida de forma objetiva o trabalho desenvolvido pelas equipas técnicas. Além disso, confirma que as práticas adotadas assentam em critérios científicos sólidos, indo além dos cuidados básicos e reconhecendo as necessidades individuais de cada animal, com foco na promoção de experiências de vida positivas.
A avaliação da American Humane incide sobre múltiplos indicadores, incluindo a adequação dos habitats, nutrição, qualidade da água, iluminação e zonas de sombra, enriquecimento ambiental, níveis de atividade física, interações sociais e qualificação técnica dos profissionais. Cada análise é adaptada às características específicas das diferentes espécies, assegurando uma abordagem técnica rigorosa e ajustada.
A renovação da certificação reforça igualmente a confiança do público no trabalho desenvolvido pelo Zoomarine, assegurando que a experiência oferecida aos visitantes assenta em elevados padrões de responsabilidade, transparência e respeito pelos animais.
Com este reconhecimento, o Zoomarine reafirma um percurso consistente de melhoria contínua nas práticas de bem-estar animal, consolidando quase uma década de certificação internacional contínua.
Desde a sua criação, em 1991, o Zoomarine Algarve tem vindo a afirmar-se como um destino de referência, combinando educação, conservação e entretenimento. O parque integra exposições zoológicas, habitats imersivos, atrações recreativas e a maior praia de ondas de Portugal. Em 2002, criou o primeiro Centro de Reabilitação de Espécies Marinhas do país e, mais recentemente, acolheu o primeiro Centro de Sobrevivência das Espécies dedicado à mudança comportamental, desenvolvido em parceria com a IUCN, integrando as ciências sociais nos esforços de conservação marinha.
