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Pedidos de desinfestação aumentam 66% num só fim de semana
Com a chegada das primeiras chuvas de outono, multiplicaram-se os relatos de baratas, formigas e roedores em habitações e edifícios. De acordo com dados da Fixando, plataforma nacional líder na contratação de serviços online, a procura por serviços de desinfestação e controlo de pragas aumentou 66% no primeiro fim de semana de chuva, face ao anterior.
Os pedidos mais frequentes foram de desinfestação (41%), desbaratização (26%) e controlo de pragas (20%), sobretudo em áreas urbanas densamente povoadas.
Os distritos de Lisboa (40%) e Setúbal (15%) concentram mais de metade das ocorrências, seguidos por Santarém (5%), Braga, Faro e Aveiro (4% cada).
“É um fenómeno típico desta altura do ano. Com o aumento da humidade, as pragas procuram abrigo em zonas residenciais e comerciais. O problema é que o pico é tão repentino que os profissionais têm dificuldade em responder a todos os pedidos em tempo útil”, explica Alice Nunes, diretora de novos negócios da Fixando.
A pressão sobre os serviços é já visível: 68% dos clientes afirmam não conseguir encontrar uma empresa disponível com rapidez suficiente, um indicador que reflete o impacto da primeira vaga de chuva nas grandes cidades.
Além da procura crescente, regista-se também um aumento do preço médio das intervenções, que passou de 165€ em 2024 para 213€ em 2025, um acréscimo de cerca de 29%, explicado pela forte procura e pelos custos operacionais mais elevados.
“O conselho principal é simples: atuar cedo. Quanto mais rápido se intervém, mais fácil e barato é controlar o problema, evitando infestações maiores ou a necessidade de múltiplas visitas”, reforça Alice Nunes.
A Fixando recomenda ainda que os residentes verifiquem fissuras, condutas e ralos, mantenham limpeza regular e evitem acumulação de lixo — medidas preventivas essenciais para minimizar o risco de infestações em períodos de maior humidade.

