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Com a divulgação do Relatório Anual de Segurança Interna 2023 (RASI), o Governo anuncia que vai introduzir algumas alterações estratégicas “em linha com o seu programa” para 2024, sem no entanto adiantar a natureza das mesmas.
Dados do RASI 2023, referem o aumento significativo da criminalidade económica e da corrupção (28,8%), da criminalidade geral que atingiu o número mais alto dos últimos anos (8,2%), e o crescimento dos crimes de tráfico de pessoas e da violência das redes criminosas.
Face ao aumento preocupante de algumas tipologias de crimes, as alterações “estão a ser preparadas e serão integradas na versão final do RASI a aprovar no conselho superior de segurança interna, após o que será entregue na assembleia da República para a respetiva apreciação”, lê-se na nota do MAI.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) é um documento da competência do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, que deve ser apresentado até 31 de Março, no ano seguinte ao que o mesmo reporta.
Este documento, reúne informação proveniente de 25 entidades de áreas ligadas à segurança interna, com destaque para a GNR, PSP, PJ, SEF, SIS, SIED, AT, ASAE, DGRSP, DGPJ e ANEPC.
Segundo o site do Sistema de Segurança Interna, o objetivo do RASI, é “dar ao leitor uma visão transversal das diversas temáticas, nomeadamente criminalidade registada, sinistralidade rodoviária, investimentos em infraestruturas e equipamentos, efetivos, resultados operacionais, população prisional, cooperação internacional, legislação produzida, entre outros.”
