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Ações do BCP atingem máximos de 9 anos As ações do Banco Comercial Português (BCP) iniciaram a sessão com uma descida de cerca de 3%, mas rapidamente inverteram a tendência e seguem agora em alta de aproximadamente 2,5%, atingindo máximos de 9 anos. Neste momento, o título aproxima-se da resistência dos 0,68€, um patamar técnico que poderá revelar-se desafiante de ultrapassar, sobretudo numa altura em que os resultados ficaram em linha com as expectativas do mercado. Ainda assim, um eventual rompimento sustentado desta zona poderá abrir caminho a uma valorização mais célere, com potencial de extensão até aos 0,82€. Em contrapartida, numa correção, o principal suporte situa-se na região dos 0,50€. As ações do BCP atingem máximos de 9 anos.
Ações do BCP atingem máximos de 9 anos As ações do Banco Comercial Português (BCP) iniciaram a sessão com uma descida de cerca de 3%, mas rapidamente inverteram a tendência e seguem agora em alta de aproximadamente 2,5%, atingindo máximos de 9 anos. Neste momento, o título aproxima-se da resistência dos 0,68€, um patamar técnico que poderá revelar-se desafiante de ultrapassar, sobretudo numa altura em que os resultados ficaram em linha com as expectativas do mercado. Ainda assim, um eventual rompimento sustentado desta zona poderá abrir caminho a uma valorização mais célere, com potencial de extensão até aos 0,82€. Em contrapartida, numa correção, o principal suporte situa-se na região dos 0,50€. As ações do BCP atingem máximos de 9 anos. Fonte: xStation5

As ações do BCP atingem máximos de 9 anos

Tempo de leitura estimado: 3 minutos

As ações do Banco Comercial Português (BCP) iniciaram a sessão com uma descida de cerca de 3%, mas rapidamente inverteram a tendência e seguem agora em alta de aproximadamente 2,5%, atingindo máximos de 9 anos.

Neste momento, o título aproxima-se da resistência dos 0,68€, um patamar técnico que poderá revelar-se desafiante de ultrapassar, sobretudo numa altura em que os resultados ficaram em linha com as expectativas do mercado.

Ainda assim, um eventual rompimento sustentado desta zona poderá abrir caminho a uma valorização mais célere, com potencial de extensão até aos 0,82€. Em contrapartida, numa correção, o principal suporte situa-se na região dos 0,50€.

Resultados com crescimento moderado e pressão nos custos operacionais

O BCP apresentou resultados positivos no período mais recente, embora algumas métricas revelem crescimento moderado e pressões operacionais. O lucro líquido consolidado cresceu 3,9% em termos homólogos, sustentando um ROE de 13,9%, o que traduz uma rentabilidade sólida face ao setor.

Portugal continua a ser o principal mercado de geração de lucros, apesar do impacto ainda visível das imparidades relacionadas com créditos em francos suíços (CHF), que continuam a penalizar parcialmente os resultados. No segmento de retalho, o número de clientes aumentou 9% YoY, enquanto as comissões líquidas evoluíram positivamente, com uma subida de 2,1%.

Em termos de margem financeira, verificou-se uma ligeira contração de 3,12% para 3,00%, refletindo o início do ciclo de descida das taxas diretoras por parte do BCE. Ainda assim, os rendimentos líquidos de juros aumentaram 3,6% YoY, beneficiando do contributo das operações internacionais, que registaram um crescimento robusto de 10,7%. Em contrapartida, a atividade em Portugal registou uma queda de 3,9% nesta rubrica, espelhando a maior sensibilidade do mercado doméstico ao ajustamento da política monetária.

Uma nota menos favorável incide sobre a estrutura de custos. Os custos operacionais aumentaram 10,4% em termos homólogos, um crescimento superior ao das receitas e dos lucros, o que pressiona a eficiência operacional e poderá condicionar a evolução das margens no futuro, caso esta tendência se mantenha.

Em termos de balanço, o banco apresentou sinais de robustez, com os fundos de clientes a aumentarem 6,1% YoY, enquanto o stock de crédito a clientes cresceu 2,2%, refletindo uma procura ainda saudável por financiamento, apesar do contexto económico menos favorável. O dividend yield situa-se em 5,4%, representando um retorno atrativo para os acionistas, sobretudo num ambiente de taxas de juro em queda.

No que respeita à solvabilidade, o BCP mantém níveis de capital adequados e confortáveis, posicionando-se em linha — ou acima — da média do setor bancário europeu, o que reforça a confiança dos investidores quanto à estabilidade financeira do grupo.

XTB

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